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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Futebol brasileiro - negação dos recursos tecnológicos.

Os times de futebol são formados por onze pessoas (um goleiro e dez jogadores de linha), e o objetivo da modalidade é colocar a bola dentro da baliza adversária. Quem conseguir fazer isso mais vezes em um período de 90 minutos (dividido em dois tempos de 45) vence a partida.
O futebol é um dos poucos esportes em que o empate ao fim do tempo predeterminado é permitido em algumas ocasiões. Os critérios de desempate normalmente são utilizados em torneios eliminatórios, quando apenas uma das duas equipes pode permanecer no torneio. A forma como acontece essa disputa, porém, varia muito. As decisões podem acontecer em um período de 30 minutos (dividido em dois tempos de 15), conhecido como prorrogação ou extra time, ou ir para a cobrança de penalidades máximas, entre outros.


Para chegar à meta adversária, os jogadores de uma equipe podem tocar na bola com qualquer parte do corpo, exceto as mãos (apenas o goleiro pode usá-las, mas somente dentro da grande área). Entretanto, o goleiro não poderá agarrá-la quando esta tiver sido tocada com os pés por um atleta de seu próprio time. Caso o toque tenha sido feito com qualquer outra parte do corpo, o goleiro poderá defendê-la normalmente.
Como é um esporte de contato, nem todo choque entre jogadores de futebol é considerado como falta. Cabe ao árbitro da partida (ou seus dois auxiliares) decidir se houve intenção ou intensidade de força suficiente para que a infração seja marcada.
A regra é clara!
Mas, se a partida tiver o seu resultado alterado em função de falha na percepção visual da arbitragem, da incapacidade do olho humano em acompanhar a trajetória da bola em alguns centésimos de segundos e de processar o local exato, isso é de lastimar. Não é falta de sorte, azar da equipe, falta de empenho, regras atrasadas, ou até os que dizem “charme do futebol” com as suas situações mais inusitadas.

É ignorância, negação dos recursos tecnológicos, falta de interpretação da própria incapacidade e do respeito com o torcedor e com os clubes de futebol.

Os clubes investem nos seus atletas e em equipamentos para melhorar a desempenho, as emissoras de televisão investem em tecnologia para tornar a imagem e sua divulgação dos jogos mais atraentes, e, no entanto a arbitragem caminha no sentido contrário. Não evolui.
O esporte pode ter suas regras bem estabelecidas, mas nada impede a utilização de recursos “tecnológicos” que garanta a imparcialidade, e maior precisão nas decisões.


Por que a não adesão à bola inteligente, para detectar o momento da pontuação e, assim auxiliar a arbitragem em lances duvidosos?